Ecocardiograma fetal

Ferramenta indispensável para diagnóstico e tratamento das cardiopatias congênitas

O histórico familiar, diabetes materno ou uso de algumas medicações durante a gravidez são apenas alguns dos fatores que aumentam o risco de cardiopatias congênitas, malformações que podem resultar em problemas cardíacos e que comprometem a saúde do bebê.

Devido aos elevados índices de mortalidade, é essencial que todas as gestantes realizem o ecocardiograma fetal, exame realizado pelo cardiologista pediátrico ou ultrassonografista especializado em avaliação cardíaca fetal, que investigam de forma precisa as estruturas do coração a fim de detectar possíveis deformidades.  “Existem algumas gestantes que possuem risco maior para o desenvolvimento de má formação cardíaca do feto. Essas devem sempre realizar o exame. No entanto, devido a incidência relativamente alta de má formação no coração do bebê, a tendência é que todas as gestantes façam o exame, mesmo aquelas que não possuem risco aparente”, alertou a cardiologista fetal, Talita Aires.

O melhor período para realização do exame, geralmente, é no segundo trimestre, entre 24 e 28 semanas, podendo ser feito antes ou depois, de acordo com a indicação médica. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor será o planejamento do parto, garantindo um melhor prognóstico do paciente. O ecocardiograma não oferece riscos e é realizado por meio da ultrassonografia.

Nos casos de arritmia cardíaca, o tratamento pode ser feito ainda dentro do útero, sendo o ecocardiograma um importante aliado para acompanhar a resposta ao processo. Segundo Dra. Talita, nem sempre o procedimento mais adequado é a cirurgia, pois existe uma ampla variedade de cardiopatias e a conduta a ser adotada vai depender do que será diagnosticado. As cardiopatias mais comuns são as comunicações interventriculares (CIV), caracterizadas pela existência de um pequeno orifício na parede que divide os ventrículos esquerdo e direito.

Algumas infecções adquiridas durante a gestação, como a rubéola e o Parvovírus, também podem prejudicar a formação e a função do coração fetal. Por isso, realizar o ecocardiograma fetal é indispensável para aumentar as chances de sucesso no tratamento ao paciente.

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